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Como é feito o diagnóstico da Síndrome Dolorosa Miofascial

O mais importante para o diagnóstico da Síndrome Dolorosa Miofascial é a qualidade da consulta médica e do exame físico.



Para não dizer que não existe um exame específico para evidenciar os pontos gatilhos miofasciais, esse exame é a termografia. Consiste na aferição, por meio de infravermelho, da temperatura corporal, pois sabe-se que os pontos gatilhos miofasciais alteram a temperatura da pele próximo a ele.


Na prática, a termografia não é utilizada, servindo mais para pesquisadores e cientistas que estudam essa condição clínica.


Durante a consulta visamos identificar como a dor começou, se existem fatores que aliviam ou pioram o desconforto e se existe algum outro fator relacionado. No exame físico, objetiva-se palpar o ponto de contratura muscular visando encontrar um Ponto Gatilho Miofascial (trigger point), além de testar a força e a amplitude do movimento do membro acometido.


Existe um conceito na medicina chamado Semiologia Armada. Esse conceito consiste em, ao encontrar alguma alteração do exame físico, tentar de imediato resolver a questão por meio de algum procedimento. Se o problema se resolver, considera-se que a hipótese diagnóstica inicial está correta, no entanto, quando não resolve de imediato, então é necessário realizar uma série de exames laboratoriais e de imagem para descartar outras possíveis causas. Em suma, identificando-se um ponto gatilho miofascial, por meio da acupuntura se faz a desativação deste. Havendo melhora imediata dos sintomas, considera-se que o diagnóstico realmente é de síndrome dolorosa miofascial.



Paulo Henrique Mai

Médico de Família e Comunidade

CRM/PR 38.165

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